Engraçado como as pessoas
insistem em dizer que só tem valor quem se dá, quem se respeita e quem se põe
no lugar. Nunca entendi isso e acho que nem pretendo. Valor é algo que deve ser
reconhecido, sem que a pessoa nem se esforce para tal. Aliás, que mania é essa
que temos de mensurar coisas imensuráveis? Outra mania feia é se utilizar de um
termo ‘monetário’ para identificar e segregar pessoas. Valor, valor. Tsc, tsc. Meu valor sou eu quem determino,
sou eu quem ponho em cheque e também no contra-cheque da minha vida. E só da
minha. E ai de mim se começar a imaginar as pessoas como objetos que se
identificam comigo, cintilam mais aos meus olhos ou cheiram às melhores rosas.
Pessoas são pessoas. A elas não se dá valor, dá-se reconhecimento. Dá-se amor,
carinho, respeito. Independente do que digam sobre elas, todas as pessoas, por
mais diferentes que sejam, são iguais. Necessitam dos mesmos sentimentos, por
mais que insistam em mostrar o contrário. Então, você aí, que rege sua vida
nesses parâmetros e olha para o seu próximo como um objeto possível de oferta,
demanda e troca, melhor rever seus conceitos financeiros. Acho que a única
cédula retirada de circulação não foi a de 1 real. Acho que você também foi.
Dizem por aí que os olhos são os refletores da alma.
15 de agosto de 2014
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