18 de julho de 2011

Aquele momento em que você está caindo aos pedaços e ninguém percebe.


Lembro-me de que quando eu era mais nova, minha mãe sempre me dizia que eu era uma pessoa de fácil amizade. Dizia que isso era muito bom, pois amigos são as melhores coisas do mundo.
Só que minha mãe esqueceu de me esclarecer que colegas são diferentes de amigos e que amigos são muito diferentes de irmãos.
Esqueceu ainda de mencionar que esses tais “amigos” costumam nos abandonar sem nenhum motivo aparente. Que eles tem uma mania enorme de nos descartar sem medo e que nunca nos dão o real valor que merecemos.
Até hoje, minha mãe e muitas outras pessoas sem importância apontam meus defeitos. Gritam aos bons ares que eu sou teimosa, sincera demais ao ver dessa tola sociedade, impaciente e mal-educada.
E novamente, as pessoas esquecem que quem tem defeitos, também tem qualidades, muitas vezes, gigantes e que anulam esses meros defeitos de fabricação.
Esse é meu desabafo é para aqueles que se esqueceram das coisas boas que, um dia, já fiz por elas. Que ignoram a minha fidelidade por elas, mesmo quando as próprias metem o bunda na minha bunda e fingem que eu nem existo. É um desabafo para que as pessoas percebam que o mundo não gira só ao redor do próprio umbigo e que, algumas vezes, elas tem que agir, questionar, correr atrás, pois nada virá à você se estiver parado, estagnado.
Para as pessoas ingênuas, que não sabem das peças que a vida podem lhe pregar e vivem assim, com os dois olhos fechados para a verdade. Eu sei que a verdade dói, mas se esconder dela, dói mais ainda. É enganação.
Novamente, digo: Se for para me esquecer, prefiro que nem me lembre.
Porque a verdade dói, mas ser esquecida é dor que não cabe dentro do coração.


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