Meninas são tão MULHERES!

Sou suspeita. Vou falar bem, falar do que acho e falar mal em algumas ocasiões. Mas do mesmo jeito, eu sou bastante suspeita. E sou porque sou uma mulher de verdade. Ou um projeto de mulher, quem sabe. Uma pseudo-mulher brincando de ser menina.

As mulheres são os seres mais perfeitos que existem na terra. Mesmo com qualquer imperfeição e defeito que se possa achar, nós somos perfeitas. Por mais que eu assista os tempos mudarem e as coisas tomarem rumos diferentes, sempre será assim. Um homem nunca sofrerá o que uma mulher sofre. Nem física, nem psicologicamente. E se um dia sofresse, não aguentaria um milésimo de segundo. São os fatos.
Sofremos com um sangramento mensal que dura quase uma semana inteira e para algumas azaradas, mais que isso. Junto com ele, cólicas, dores e temperamentos prestes a explodir. Explodir em lágrimas, palavras, sorrisos e gritos. E vocês, homens, acham isso errado! Acham que é uma desculpa esfarrapada nossa. TPM é TPM, só que sente, entende.

Mulheres, independente da idade e da forma, são mães. E ser mãe já um tipo de perfeição enorme. Não que eu seja, mas por ser mulher, eu imagino. Eu sinto o amor transbordando, emanando, crescendo e se expandindo, no rosto de cada mãe que vejo. Seja a minha, seja a dos meus amigos, seja uma desconhecida. E não é fácil sentir esse amor. É preciso ir mais a fundo, ver que cada briga, cada discursão é forma de se dizer "Você é tudo na minha vida". Ser mãe é mostrar ao mundo que a mulher é um estranho ser, cheio de paradoxos. Que ama incondicionalmente, como nenhum homem amaria.

Meninas são tão mulheres porque não podem ser uma sem ser a outra. Menina que amadurece cedo e aprende o que a vida é de verdade, que nada é um mar de rosas. Que sofre por um coração partido e que se recorda daquilo, um tempo depois com alegria, só uma mera lembrança que a fez crescer.
Mulher que vive, independente de suas responsabilidades (trabalho, filhos, casamento), sonhando. Sonha como uma criança que sonha ir pra a Disneylândia, só são sonhos mais concretos, mais intensos. Chora como uma menina. Quer atenção como uma adolescente. Sofre pelas perdas da vida. Mas, o mundo a mostra que deve se erguer e seguir em frente. E é exatamente isso que ela faz.

Nós somos a maioria mundial. As circunstâncias do passado não nos fazem menores que os homens. Merecemos respeito, mas para tê-lo, antes, é preciso exercê-lo. E isso começa dentro de cada uma. Está na hora de aprender a SE respeitar, ser doce e arrogante, frágil e determinada. Ser uma mulher DE VERDADE! Que sabe se impor, se mostrar e conquistar sem expor as pernas, a barriga ou os seios. De vadias, o mundo está cheio. Quero só ver o que acontece com ele quando o sexo feminino resolver mostrar o seu valor, parar de falar mal da sua própria raça e deixar de lado a fama de fofoqueira. Vai ser o fim. O fim de uma era. Iniciando-se outra. E nessa era, seremos o céu e o inferno. O perdão e o pecado. Os anjos e os demônios. Seremos os extremos. Mas seremos tudo isso, com muito mais poder.